Desafio Bombarral - Antes e Depois (Fotografia Nº 14)


Parte de trás do Palácio Gorjão – Piscina


Esta fotografia diz respeito à inauguração da 1ª pedra da piscina do Bombarral. Porém, quando a obra estava a meio, o Município concluiu que não havia água suficiente para a piscina, naquele local. Os balneários e o tanque já estavam feitos quando desistiram. A família "Cunha e Coimbra" construiu, no século XVI, o palácio Gorjão, no qual passou a residir. Com o dinheiro dos bombarralenses, foi construída a Albergaria com a respetiva Capela do Espírito Santo (edificada em 1619), devotada ao divino espírito santo, que se situava frente à entrado do Palácio Gorjão. Nela fora sepultado Gonçalo da Mota, pai do poeta Anrique da Mota.

No século XVII, por sentença judicial, O Palácio Gorjão ficou para os parentes mais próximos do seu último proprietário, Manuel da Cunha e Noronha, a família Gorjão Henriques (na pessoa de Francisco Gorjão Henriques da Cunha Coimbra e Serra, nascido em 1641 e falecido em 1710), tendo-se conservado nesta família até ao século XX. Em 1956, o Externato Académico do Bombarral funcionou durante os primeiros anos no Palácio Gorjão.

No 70º aniversário do concelho, no dia 29 de junho de 1984, foi inaugurado o complexo cultural, que compreende a Biblioteca e o Anfiteatro Municipal, os quais viriam a receber o nome do autarca, José Maria do Rosário Guilherme. Atualmente, o edifício histórico, classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1996, pertence ao Município do Bombarral e nele estão as instalações do Museu Municipal do Bombarral, inauguradas no dia 29 de junho de 1990. Face à doação das obras de Vasco Pereira da Conceição e de Maria Barreira, 6 anos mais tarde, o Museu recebeu o nome dos dois artistas. Para além disso, foi oferecido ao Museu, parte do extenso espólio literário de Júlio César Machado, decidindo-se atribuir o seu nome na sala que, entretanto, se criou naquela estrutura cultural inaugurada em 29 de junho de 1996, onde ali se encontra exposta a obra doada.